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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Lado a lado

Não sei se é idade que está me deixando sentimental (mais ainda do que já sou, se é que isso é possível...). Ou é o tempo que está passando depressa demais, escorrendo entre os nossos dedos. Ou é a vida nos lembrando o tempo todo que o nosso tempo por aqui pode acabar a qualquer instante. Que coisas simples que deixamos pra daqui a pouco, como dar aquele abraço ou dizer aquelas palavras olhando nos olhos pode tão de repente se tornar impossíveis.

Por isso resolvi aproveitar esta data mágica, já que o mundo não acabou, pra falar coisas que venho há algum tempo procurando ocasião. Por exemplo, que ando me perguntando que estranho fenômeno pode fazer com que duas simples colegas de sala, dentre tantas outras, permaneçam tanto tempo na vida uma da outra a ponto de suas histórias se confundirem. 

Quem gosta de explicações racionais poderia falar em afinidade. Mas sabemos que no nosso caso as diferenças predominam. Eu, que não acredito em acaso, prefiro falar em amor. Amor não tem explicação.

Alguém disse que "Amigo é aquele que te conhece a fundo e, apesar disso, te ama".

Então, Ká, quero te dizer OBRIGADA. Por simplesmente me aceitar quando não me compreende. Por ter me escolhido, entre tantas amigas que amealhou ao longo da vida, para compartilhar o seu caminho, a sua intimidade e o seu bem mais precioso: a sua família. Por ter me elegido, dentre todas as outras, a sua irmã.

Por ter seguido comigo pela vida, lado a lado, mesmo quando distantes. Por ter segurado a minha mão na dor do parto e em tantas outras dores. Por cada abraço, cada gesto, cada palavra, cada silêncio.

Se alegria compartilhada é dupla alegria e dor compartilhada é meia dor, quero te agradecer por ter dobrado as minhas alegrias e diminuído minhas dores.

Fran, obrigada por ter sido maior que todos os preconceitos e restrições, me aceitando e permitindo que a minha família se misturasse com a sua, nossos filhos crescerem como irmãos e por ter me honrado com a sensação de PERTENCER. E principalmente obrigada por cada momento em que esteve, está e estará presente na vida dos meus filhos. Discretamente, sem dar a perceber, você aos poucos também foi se tornando um irmão.

Bruno, Gu, Nika, obrigada por me concederem o privilégio de me adotarem como tia, não por obrigação, mas de livre vontade.

Peço que vocês e o Fê, a Jana, o Ga, a Jade e seus pares não deixem esse elo se romper quando nós tivermos partido. Porque a minha ligação com a Ká, essa vem do passado e continuará no futuro, vidas afora. Mas a semente que deixamos, essa cabe a vocês cultivarem, mantendo e estreitando esses laços tão raros e especiais para as próximas gerações, para os filhos de vocês.

Não encontro palavras pra expressar o quanto amo todos vocês, família Fico. Não consigo imaginar como teria sido a minha vida até aqui sem vocês. Vocês são a minha FAMÍLIA.

Meu pedido para o Papai Noel é que passemos pelo menos mais uns 100 natais juntos. Tudo junto e misturado!

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